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O Quadro de Tarefas no Scrum

por Felipe Madureira, CSM.

Hoje iremos falar sobre o quadro de tarefas do Scrum. Apesar de largamente utilizado e considerado um símbolo da metodologia ágil, com seus post-its coloridos, esse quadro não é parte do framework Scrum. No guia do Scrum, não encontramos nenhuma referência a sua utilização. O Kanban, nome dado a esse quadro, que a tradução do japonês significa literalmente registro ou placa visível, é apenas uma maneira que muitas equipes usam para gerenciar o andamento das tarefas.

Mas, se ele não é referenciado pela guia do Scrum, por que muitas equipes usam? Por que ele é tão famoso?

Simplesmente porque ele cai como uma luva para gerenciar o andamento do trabalho. Os itens do product backlog que foram selecionados  em uma sprint precisam ser quebrados em tarefas para que a equipe de desenvolvimento consiga transformá-lo em um incremento para o produto. Nesse momento é que entram os post-its, as linhas e as raias do famoso quadro.

Como o quadro de tarefas não faz parte do framework Scrum, não há nenhuma recomendação especificada no guia. Nesse post tentarei explicar basicamente o que ele é e como organizá-lo, para que você possa entender melhor os conceitos e a dinâmica envolvida.

Cada linha do quadro de tarefas representa uma história e nela deverá ser incluída todas as tarefas necessárias para que aquela história esteja pronta. Inicialmente, as tarefas são inseridas na primeira coluna do quadro e, a medida que vão sendo desenvolvidas, vão avançando até chegarem na última.

As raias do quadro, que são as colunas traçadas, são os estados em que uma determinada tarefa pode estar. A quantidade e a descrição de cada uma pode variar de acordo com seu processo de desenvolvimento. Normalmente, são usadas 3 colunas:

  • “A fazer” (TO DO),
  • “Em Execução” (DOING) e
  • “Feito” (DONE)

Dessa forma, ao olhar o quadro, a pessoa é capaz de facilmente perceber como está o andamento do trabalho.

Para cada tarefa, um post-it é afixado ao quadro. Cores diferentes podem ser usadas para diferentes atividades, como por exemplo: Uma cor diferente pode ser usada para tarefas que são correção de bugs. Isso ajuda ainda mais a inspeção do quadro. Um quadro que possua muitas tarefas que envolvem retrabalho pode indicar problemas nos testes das funcionalidades, por exemplo.


O quadro Kanban caiu como uma luva para o Scrum porque garante a transparência e a inspeção, dois dos pilares que suportam o framework. A transparência é garantida no momento em que todos os comprometidos com o projeto podem acompanhar, a qualquer momento, como está o desenvolvimento de cada história, os problemas encontrados nelas.  A inspeção é possível na interpretação do mesmo: muitos post-its representando impedimentos podem indicar problemas, assim como uma tarefa que está há muito tempo sendo feita. A interpretação do quadro pode levar a diagnosticar problemas complexos muito facilmente, de forma visual e intuitiva.

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