Diego Marins, Analista de sistemas | Radix Engenharia e Software, Author at ScrumHalf Blog - Agile and Scrum Software - Brazil https://blog.myscrumhalf.com/en/author/diegomarins/ Learn Scrum and Agile, to help your agile transformation, using ScrumHalf's Blog that has more than 10.000 new visitors monthly. Thu, 16 Jul 2020 21:40:05 +0000 en-US hourly 1 https://blog.myscrumhalf.com/wp-content/uploads/2018/10/cropped-ScrumHalf-logo-blog-no-twitter-150x150.png Diego Marins, Analista de sistemas | Radix Engenharia e Software, Author at ScrumHalf Blog - Agile and Scrum Software - Brazil https://blog.myscrumhalf.com/en/author/diegomarins/ 32 32 (Português) Medindo o Sucesso do Produto através de Eventos do Google Analytics https://blog.myscrumhalf.com/en/medindo-o-sucesso-do-produto-atraves-de-eventos-do-google-analytics/#utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=medindo-o-sucesso-do-produto-atraves-de-eventos-do-google-analytics https://blog.myscrumhalf.com/en/medindo-o-sucesso-do-produto-atraves-de-eventos-do-google-analytics/#respond Tue, 27 Nov 2012 12:45:21 +0000 http://blog.myscrumhalf.com/?p=7072 (Português) O post fala sobre a importância da criação de eventos e metas no Google Analytics, que são capazes de medir que funcionalidades de um produto de software são mais utilizadas pelos usuários, facilitando assim o planejamento do Product Owner para as próximas sprints.

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O Product Owner de uma equipe Scrum possui a responsabilidade de manter o Product Backlog organizado e priorizado. Sua priorização indica as próximas histórias que serão trabalhadas pela equipe e, com isso, indica também as novas funcionalidades que serão desenvolvidas. Nesse post vou falar sobre a importância da criação de eventos e metas no Google Analytics, que são capazes de medir que funcionalidades de um produto de software são mais utilizadas pelos usuários, facilitando assim o planejamento do Product Owner para as próximas sprints.

Para o caso de um projeto Scrum que seja um produto de software voltado para um público externo, o Product Owner precisa avaliar o que vai agradar aos usuários, sem pensar apenas no que ele gostaria que o produto tivesse. Durante a fase de desenvolvimento, essa é uma tarefa mais difícil, pois ainda não existe um feedback dos usuários e as ideias para o produto acabam vindo de quem está trabalhando nele. Porém, após o sistema entrar em produção, é possível acompanhar os usuários para saber que funcionalidades estão sendo mais utilizadas. Essa medição é muito importante para planejar os próximos passos e essencial para a evolução do produto.

Ao longo do desenvolvimento diversos erros são cometidos. Alguma funcionalidade que todos pensavam que seria um sucesso pode não estar sendo realmente útil para os usuários. Mas nessa fase é normal errar, e o acerto acontece aos poucos, através da medição do que está agradando e do que não está, e o Scrum é favorável à inspeção e adaptação ao facilitar que problemas sejam encontrados e resolvidos rapidamente, graças às suas sprints curtas.
 
Uma ótima maneira de medir a utilização de um sistema é através do Google Analytics. Muitos conhecem essa ferramenta, mas utilizam apenas o básico que já é fornecido apenas por configurar o site para acompanhar estatísticas. O básico já apresenta algumas funcionalidades importantes, como número de acessos por dia, conteúdo do site visualizado, tecnologia utilizada para acessar e também a origem do usuário. Porém, unir essas estatísticas com o uso de eventos e metas pode fazer o acompanhamento ficar ainda melhor.
 
A utilização dos eventos do Google Analytics permite avaliar a quantidade de vezes que uma determinada ação, como apertar um botão, foi executada. Medir a quantidade de vezes que algo é feito no sistema é útil para mensurar se determinada funcionalidade está sendo realmente utilizada e essa medição deve ser feita para cada nova funcionalidade adicionada no sistema. Para utilizar eventos no Google Analytics é preciso inserir apenas uma linha de código no botão que executa a ação que queremos acompanhar. O próprio Google Analytics oferece um bom material de consulta que pode ser visto aqui.
 
Além da possibilidade de configuração de eventos, o Google Analytics permite ainda a criação de metas. As metas do Analytics são utilizadas para analisarmos se os objetivos foram atingidos. Uma meta pode ser o acesso a uma página ou então a conclusão de um evento específico e são úteis para facilitar a visualização de estatísticas. Podemos criar diversos eventos diferentes, mas podemos também especificar alguns como metas do que queremos que os usuários acessem. Ao utilizar eventos e metas, é possível cruzar esses dados com outras estatísticas e saber por exemplo de que cidade as pessoas utilizam mais determinada funcionalidade ou então quantas vezes cada meta foi cumprida em cada mês, podendo avaliar com isso que estratégias de marketing da empresa para aquelas metas foram mais eficientes.
 
Concluindo, a medição de uso do sistema é importante para o sucesso de qualquer produto. Porém, qualquer estratégia de medição deve ser planejada. É preciso avaliar o que medir, para saber como os resultados da medição serão úteis para a continuidade do trabalho. Como visto nesse post, o Google Analytics possui recursos poderosos de medição, mas além disso também é possível pensar em outras estratégias, como pesquisas diretas com os usuários, análise de que e-mails de marketing estão sendo lidos por eles ou então a análise de que campanhas do Google Adwords geram mais retorno financeiro. O importante é conhecer a importância da medição e continuar trabalhando para que o produto seja um sucesso.

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Motivation, Games and Scrum https://blog.myscrumhalf.com/en/motivacao-jogos-e-scrum/#utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=motivacao-jogos-e-scrum https://blog.myscrumhalf.com/en/motivacao-jogos-e-scrum/#respond Thu, 06 Sep 2012 12:00:52 +0000 http://blog.scrumhalf.com.br/?p=6664 The post Motivation, Games and Scrum appeared first on ScrumHalf Blog - Agile and Scrum Software - Brazil.

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Saiba como aumentar as chances de ter sucesso na Sprint https://blog.myscrumhalf.com/en/saiba-como-aumentar-as-chances-de-ter-sucesso-na-sprint/#utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=saiba-como-aumentar-as-chances-de-ter-sucesso-na-sprint https://blog.myscrumhalf.com/en/saiba-como-aumentar-as-chances-de-ter-sucesso-na-sprint/#respond Mon, 16 Jul 2012 12:00:46 +0000 http://blog.scrumhalf.com.br/?p=6223   O maior objetivo de um planejamento bem feito é obter sucesso no final da Sprint. E ter sucesso significa ter todas as histórias aprovadas pelo PO na reunião de revisão.  Contudo, existem diversos fatores que podem atrapalhar o sucesso da equipe. É preciso aprender com erros anteriores para que os planos não acabem de […]

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O maior objetivo de um planejamento bem feito é obter sucesso no final da Sprint. E ter sucesso significa ter todas as histórias aprovadas pelo PO na reunião de revisão.  Contudo, existem diversos fatores que podem atrapalhar o sucesso da equipe. É preciso aprender com erros anteriores para que os planos não acabem de forma ruim.

Ao longo de nossas Sprints, vimos que nossas histórias com estimativas mais altas possuem um percentual de reprovação maior em relação às histórias de estimativas mais baixas. Para comprovar isso, realizamos um levantamento de dados e analisamos todas as histórias que já participaram de uma Sprint em dois projetos, que chamaremos de A e B. Utilizando esses dados, geramos gráficos que representam, para cada estimativa, o percentual de histórias que foram reprovadas. Para o projeto A, foram analisados 466 histórias e, para o Projeto B, 270.

Projeto A

Conforme os gráficos, no projeto A, histórias de 0, 1 e 2 pontos de estimativa possuem menos do que 10% de reprovação. Para histórias de 3, 5 e 8 pontos, o percentual de reprovação aumenta, ficando entre 20% e 30%. Já as histórias de 13 pontos possuem quase 60% de reprovação.  Para o projeto B, histórias de até 5 pontos possuem menos do que 15% de reprovação, enquanto que histórias de 8 e 13 pontos já superam os 30%.

Projeto B

Diante desses gráficos, analisamos mais detalhadamente os motivos de reprovação de histórias com estimativas altas. Observamos que um dos motivos é a falta do entendimento completo do que deve ser feito. Histórias com estimativa de desenvolvimento baixa costumam ser melhor detalhadas, o que facilita o desenvolvimento. Já histórias de estimativa mais alta possuem mais chances de gerar dúvidas acerca de sua implementação durante a Sprint, o que pode comprometer o trabalho.

Para evitar que uma história possa comprometer o sucesso da Sprint, achamos válido verificar se é possível dividí-la em histórias de estimativa menor. A divisão do que deve ser feito em histórias pequenas permite uma discussão maior sobre o que o PO deseja e sobre como a equipe irá trabalhar. Além disso, com histórias menores, o gráfico de burndown representa de forma mais clara o progresso na Sprint.

No caso do projeto A, é preciso ter atenção com as histórias de 13 pontos, que possuem um histórico de quase 60% de reprovação. Com a disponibilização desses dados, a equipe e o Product Owner passam a saber do risco que representa a inserção de uma história de 13 pontos na Sprint e devem fazer o possível para conseguir realizar a divisão em histórias menores e mais detalhadas.

A partir dos dados de reprovação, passamos a planejar Sprints com um conhecimento maior em relação aos riscos que ela pode ter. Verificamos que, em nossos projetos, as Sprints que possuem muitas histórias de estimativa baixa possuem maior probabilidade de sucesso do que as Sprints com poucas histórias de estimativa alta.

É importante para um projeto conhecer o seu ponto de corte da estimativa. Nos nossos projetos a pontuação de corte é o 13, mas esse número varia de acordo com a maneira que as equipes estão acostumadas a pontuar suas histórias. Histórias com estimativas acima do ponto de corte apresentam um risco de reprovação muito grande e é importante que sejam divididas. Isso pode ser percebido mesmo sem um levantamento de dados, com o passar das Sprints, através das reuniões de revisão.

Uma análise das Sprints passadas permite uma melhor compreensão dos riscos existentes no projeto. Mesmo sem uma análise tão detalhada, a equipe pode perceber determinadas situações e fazer o possível para evitar esses riscos. Com isso, a chance de obter sucesso ao término da Sprint será cada vez maior, diferentemente das tentativas do Pinky e do Cérebro.

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Como obter a transparência necessária para o sucesso de minha equipe? https://blog.myscrumhalf.com/en/como-obter-a-transparencia-necessaria-para-o-sucesso-de-minha-equipe/#utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-obter-a-transparencia-necessaria-para-o-sucesso-de-minha-equipe https://blog.myscrumhalf.com/en/como-obter-a-transparencia-necessaria-para-o-sucesso-de-minha-equipe/#respond Tue, 24 Apr 2012 13:31:08 +0000 http://blog.scrumhalf.com.br/?p=5061 A transparência no trabalho que está sendo desenvolvido permite que cada membro da equipe saiba o que os demais estão fazendo. Porém, mesmo sabendo da importância de manter a equipe se comunicando e mostrando o que estão fazendo, diversas pessoas tem dificuldades em manter transparência em seus projetos, fazendo com que muitas vezes o final da Sprint não seja como o planejado. O quadro de tarefa e o gráfico burndown são excelentes ferramentas para manter o entendimento completo da equipe sobre o que está sendo feito.

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Continuando nossa série de posts referentes às dificuldades encontradas na adoção do Scrum, o tema desse post é “transparência”.

A transparência no trabalho que está sendo desenvolvido permite que cada membro da equipe saiba o que os demais estão fazendo. De fato, para uma equipe auto-organizada, a transparência é fundamental para o sucesso da equipe, pois permite que todos acompanhem o progresso da Sprint e tenham uma noção real do que falta para atingir o objetivo.

Porém, mesmo sabendo da importância de manter a equipe se comunicando e mostrando o que estão fazendo, diversas pessoas tem dificuldades em manter transparência em seus projetos, fazendo com que muitas vezes o final da Sprint não seja como o planejado.Existem dois artefatos que auxiliam muito a manter o entendimento completo da equipe sobre o que está sendo feito. Esses artefatos são o quadro de tarefas e o gráfico burndown.

O quadro de tarefas permite que a equipe aloque tudo que será feito na Sprint em colunas que representem os estados de cada tarefa. Em nossos projetos, utilizamos as colunas “a fazer”, “fazendo” e “pronto”. É válido ressaltar aqui a importância da definição de pronto para cada história. Mover todas as tarefas para a coluna de “pronto” significa que a história está pronta para ser revisada e aprovada pelo Product Owner. Por isso, as tarefas devem mostrar de forma clara tudo o que deve ser feito para que a história fique realmente pronta, e isso pode incluir tarefas de documentação e de alguns testes específicos.

As tarefas do quadro são criadas logo no início da Sprint, na segunda parte da reunião de planejamento. Uma reunião de planejamento bem feita permite que a equipe comece a Sprint com histórias bem definidas pelo Product Owner e com seu trabalho bem dividido pela própria equipe, em tarefas. Esse é o primeiro passo para se obter a transparência necessária para o sucesso da Sprint. Ao dividir o trabalho de uma história em tarefas que podem ser facilmente compreendidas pela equipe, o andamento do desenvolvimento de cada história se torna claro e a equipe saberá estimar o quanto falta para ela ficar pronta.

Além de verificar, a partir das tarefas no quadro, o quanto falta para a história ser finalizada, também é possível verificar o quanto falta para a equipe completar tudo que foi planejado para a Sprint. Isso é feito através do gráfico burndown. O gráfico burndown mostra o andamento da equipe na Sprint de acordo com o número de histórias já finalizadas por ela. O eixo y do gráfico representa o trabalho a ser feito, enquanto o eixo x representa o tempo. O objetivo é fazer com que o trabalho a ser feito no final da Sprint seja igual a zero. Atingir esse objetivo demonstra que a execução foi feita conforme o planejado.

Esses dois artefatos são excelentes formas da equipe verificar o trabalho que está sendo feito. Porém, para fazer uma análise melhor, é preciso que a equipe faça as reuniões diárias para que cada membro informe o que está sendo feito por ele e os impedimentos encontrados. A reunião diária permite que a equipe saiba mais detalhes sobre as tarefas que foram finalizadas e também sobre os problemas que a equipe passou ou está passando. Fazer reuniões diárias junto com a utilização correta do quadro de tarefas e do gráfico burndown facilita a transparência no trabalho e com isso aumenta as chances de sucesso no término da Sprint.

É preciso utilizar os artefatos e avaliar o progresso da equipe para entender o quanto elas são importantes para tornar uma equipe auto-organizável. Discutimos aqui a utilização do quadro e do gráfico burndown, assim como a importância da reunião diária. Você utiliza alguma ferramenta diferente para aumentar a transparência de seus projetos? Não deixe de comentar e passar um pouco de sua experiência!

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Encontre seu Oceano Azul https://blog.myscrumhalf.com/en/encontre-seu-oceano-azul/#utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=encontre-seu-oceano-azul https://blog.myscrumhalf.com/en/encontre-seu-oceano-azul/#comments Fri, 30 Mar 2012 12:00:04 +0000 http://blog.scrumhalf.com.br/?p=4851 O post fala sobre mudanças de estratégia, sobre como sair do oceano vermelho e encontrar um oceano azul, apresentando alguns princípios e diversos exemplos de como empresas obtiveram sucesso migrando para um oceano azul.

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“Imagine um universo de mercado composto de dois tipos de oceanos – oceanos vermelhos e oceanos azuis. Os oceanos vermelhos representam todos os setores hoje existentes. É o espaço de mercado conhecido. Já os oceanos azuis abrangem todos os setores não existentes hoje. É o espaço de mercado desconhecido.”

Esse é um trecho do livro “A Estratégia do Oceano Azul”, de W. Chan Kim e Renée Mauborgne, que usei como referência para o post de hoje. O livro fala sobre mudanças de estratégia, sobre como sair do oceano vermelho e encontrar um oceano azul, apresentando alguns princípios e diversos exemplos de como empresas obtiveram sucesso migrando para um oceano azul.

O livro não fala de Scrum, assim como esse post também não fala, mas fala sobre inovação e empreendedorismo. Como muitos projetos Scrum tem como objetivo a construção de um produto, achamos válido falar no blog de assuntos mais gerais e não apenas sobre a metodologia, por isso o tema de hoje!

Estar num oceano vermelho significa estar num cenário onde conhecemos as fronteiras setoriais e as regras do jogo. O objetivo aqui é superar os concorrentes e conseguir atrair a demanda para você. Do outro lado, o concorrente faz o mesmo, tentando atrair a demanda para ele. Para conseguir atrair a demanda, podemos pensar em duas possibilidades:

1 – Melhoramos nosso serviço / produto, aumentando o valor para o cliente. Porém, passamos a ter um custo mais alto.

2 – Resolvemos usar o preço como diferencial, tentando diminuir os custos, mas mantendo o mesmo valor para o cliente. Temos então uma guerra de preços onde o produto mais barato atrairá a maior parte da demanda existente.

Nenhuma dessas duas estratégias faz parte do oceano azul. Elas são estratégias de oceano vermelho, onde as empresas competem dentro de fronteiras já existentes, visando sempre superar a concorrência e atrair a demanda também já existente. Numa estratégia de oceano azul, temos que pensar diferente, devemos criar espaços de mercado inexplorados, conseguir uma nova demanda  e tornar a concorrência irrelevante. Na estratégia do oceano azul, pensamos nas duas possibilidades mencionadas acima, ao mesmo tempo. Assim, a criação de oceanos azuis consiste em reduzir custos e também aumentar o valor para os clientes.

Com a oferta maior que a demanda em diversos setores, a saída é mudar a estratégia e encontrar um mercado que ainda não existe, focando em “não-consumidores”, o tal oceano azul. Para colocar isso em prática, é preciso fazer uma avaliação completa do mercado atual, analisando onde os concorrentes investem acreditando gerar um valor maior para os clientes. Assim, descobrimos os fatores de competição que o mercado tem considerado relevantes ou não. Podemos agora nos questionar sobre esses fatores e pensar se os fatores considerados importantes são realmente essenciais.

Após o estudo do mercado e da análise dos fatores, temos que determinar os fatores que devemos eliminar, os que devemos reduzir, os que devemos valorizar e os que devemos criar. Para isso, temos que pensar se algo mudou no que os consumidores consideram importante e eliminar o que não é tão importante e tem custos elevados. Devemos cortar custos que não agreguem tanto valor e focar nos fatores que realmente agreguem valor. Devemos ainda tentar descobrir novas formas de criar valor para os consumidores, criando novos fatores de competição, essencial para a criação de uma nova demanda.

Fazer toda essa análise é um processo demorado e as decisões sobre mudanças nos fatores de competição certamente envolvem riscos, assim como qualquer estratégia de mercado. Passar por isso requer planejamento e também a aceitação da equipe de trabalho, para que todos possam se empenhar e fazer dar certo.

Não existe uma fórmula mágica para descobrir os fatores competitivos que podem ser modificados e então criar uma nova demanda. Toda a pesquisa de mercado, análise e decisões fazem parte de um processo de mudança importante dentro do planejamento de cada empresa. Pode ser difícil, trabalhoso, demorado, mas no final tanto a empresa como os clientes vão agradecer pela inovação. Boa sorte a todos na estratégia escolhida!

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